sábado, 25 de agosto de 2012

As sacolas plásticas e o meio ambiente


Atualmente estamos vivendo o transtorno das sacolas plásticas fornecidas nos supermercados. Existe um impasse referente ao uso das mesmas, segundo os ambientalistas as sacolas plásticas entopem bueiros sujam as praias e poluem mares e rios e devido a sua composição química: polietileno, propileno e o polipropileno levam aproximadamente cerca de cem anos para se decompor, a saída é utilizar as sacolas de feiras (retornáveis) ou as sacolas biodegradáveis (ecologicamente corretas). As sacolas biodegradáveis são compostas basicamente de amido de milho, batata ou cana-de-açúcar, para que ocorra a decomposição destas sacolas (ecobags) é necessário que a mesma entre em contato com á água e micro-organismos e após vinte quatro meses as mesmas são extintas.
No Brasil existe um processo de obtenção do polietileno a partir da cana-de-açúcar denominado de “plástico verde” a diferença entre o polietileno obtido do petróleo em relação ao polietileno obtido a partir da cana-de-açúcar é que último provem de uma matéria-prima de fonte renovável substituindo a matéria-prima proveniente de reservas não renováveis.
Observando o cotidiano eu questiono em parte a suspensão das sacolas plásticas nos supermercados, partindo do princípio que a lei entre em vigor a população vai utilizar o saco de lixo convencional e o mesmo não é biodegradável e polui o meio ambiente do mesmo modo que as sacolas plásticas se descartado de forma inadequada, quando observamos os terrenos baldios é comum a presença de muitos lixos descartados no mesmo como: sofás, carcaça de pneus, lixos doméstico, quando observamos praias e rios verificamos que o descarte de garrafas PETS, embalagem de bolachas e outros matérias que evidencia que o problema não são as sacolas e sim a falta de informação ou conscientização da população sobre o descarte de qualquer tipo de material de forma inadequada atestando a necessidade  de educação ambiental para população.