domingo, 15 de novembro de 2009

Conversores Catalíticos

A lei nº 8.723, de 28 de outubro de 1993, retrata a redução da emissão de poluentes por veículos automotores, iniciando a utilização de conversores catalíticos objetivando reduzir os níveis de monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos, alcoóis, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes nos veículos comercializados no País. O conversor catalítico é constituído por uma cerâmica ou metal banhado em metais nobres, revestido por chapas metálicas, convertendo grande parcela dos gases tóxicos em gases inofensivos. A necessidade de trabalhar a alta temperatura faz com que sua localização seja a mais próxima possível do coletor de gases do escamento. O funcionamento de um conversor catalítico ocorre num circuito fechado ocorrendo catálise redutora e catálise oxidante e regulagem da entrada de ar e combustível.
Reações que ocorrem na catálise redutora
2NO → N2 + O2
2NO2 → N2 + 2O2
Reações que ocorrem na catálise oxidante
2CO + O2 → 2CO2
CnHn+2 + O2 → xCO2 + yH2O
A maior parcela dos gases emitidos é formada por nitrogênio (N2), vapor d'água (H2O) e dióxido de carbono (CO2). Não são substâncias nocivas, embora o dióxido de carbono seja responsável pelo efeito estufa (aquecimento global). Entretanto, outros gases emitidos em menores proporções são altamente prejudiciais: hidrocarbonetos voláteis contribuem para o aumento da concentração de ozônio perto do solo. Óxidos de nitrogênio (NOx) contribuem para a formação de chuvas ácidas e monóxido de carbono (CO) é venenoso.
Resumindo os conversores catalíticos convertem o monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos em dióxido de carbono (CO2 ) e água e óxidos de nitrogênio em nitrogênio e oxigênio.