quarta-feira, 13 de julho de 2016

Obtenção do álcool em gel através da neutralização do polímero sintético.



Durante o inverno é normal o aumento da demanda por álcool em gel antisséptico devido ao surto de gripe H1N1 “gripe suína”.
Na fabricação do álcool em gel antisséptico utiliza-se uma matéria-prima denominada carbômero, com a função de estabilizar emulsões e conferir viscosidade ao produto. O carbômero é uma macromolécula ([-CH2-CH(COOH)-]n) hidrossolúvel de caráter aniônico proveniente da polimerização do ácido acrílico que origina compostos com cadeias e grupos carboxila variados, desse modo consegue-se obter vários tipos de resinas que são utilizadas de acordo com o tipo de gel desejado ou em cremes, loções hidratantes, gel para pneu, limpa vidros, álcool em gel, gel capilar, xampu, creme dental etc. Recomenda-se a concentração de 0,5 a 2,0% como agente espessante em uma faixa de pH 5 até 10, obtém-se maior viscosidade do produto final, é solúvel em água quente ou fria.
A eficiência do espessamento fica comprometida na presença de eletrólitos, são incompatíveis com polímeros aniônicos, por exemplo: cloridrado de procaína, sulfato de neomicina, etc.
Essa matéria-prima é muito utilizada especialmente na fabricação de géis, pois confere aspecto cristalino e transparente. É necessário a neutralização do mesmo com trietanolamina ou uma solução de NaOH 10%.
É utilizado como agente emulsificante secundário em emulsões (O/A), trata-se de um pó branco, higroscópico, incha em água após a dispersão do mesmo e neutralização com base forte.



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